sábado, 19 de fevereiro de 2011

Reinos de Ferro

Imagine um mundo "normal" de fantasia, onde dragões voam pelos céus, elfos vivem nas florestas, magos conjuram poderosos feitiços e aventureiros se reúnem em tavernas em busca de aventuras. Agora imagine que esse padrão quase medieval avance tecnologicamente até o período da revolução industrial do nosso mundo, como ficaria?

Bem Reinos de Ferro é a resposta. Esse cenário para d&d, que foi publicado pelo Jambo, mostra um mundo onde Dragões são possivelmente uma das criaturas mais cruéis, poderosas e antigas que já andaram pelo mundo, onde elfos se isolam em suas florestas e são extremamente xenófobos e nutrem um ódio em particular contra os magos humanos pois acreditam que são os culpados pelas desgraças que os afligem, onde magos vestem grandes armaduras com turbinas a vapor, empunhas armas e partem para o fronte de guerra controlando poderosos gigantes movidos a vapor e aventureiros se equipam com armaduras, espadas e um bom rifle militar e saem para aventura.



Não acredito que seja possível falar de tudo que o cenário tem a oferecer neste post, mas vou tentar falar de alguns que mais me chamam a atenção, como a mekânica, que é uma mistura de tecnologia e mágica, já que criar itens mágicos é perigosos nos reinos de ferro pelo risco de absorver a alma do criador, além de ser mais caro o custo para criar, a mekânica permite fazer itens baratos, e quando digo barato é barato mesmo, e sem risco algum alem de permitir algumas invenções criativas, com um porém, elas precisam de uma "bateria mágica" para funcionar. As armas de fogo apesar de numerosas não extinguiram o uso do arco nem das armaduras ou espadas, mas são objetos poderosos e muito usados, e apesar da maioria funcionar como um garrucha, há armas mais sofisticadas, como rifles, "revolver" e pasmem, até uma metralhadora gatling. O jogo parece oferecer um incentivo para jogar com seres humanos, são diversas etnias humanas, com ajustes cada uma delas e algumas habilidades exclusivas e cultura própria.

Como disse, esse post não é o suficiente para tratar deste cenário, mas aconselho a qualquer um que teve interesse que procure os livros, esse cenário com toda certeza é o meu favorito em D&D.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Resenha - The Mark of Kri

No meu post sobre furtividade no rpg, eu comentei sobre jogos que poderiam ser uma boa fonte de inspiração para fazer uma cena de furtividade no rpg, The Mark of Kri foi um desses jogos. Apesar de ser, na minha humilde opinião, um excelente jogo, parece que não teve tanta atenção quanto merecia. Nesse jogo para PS2 você assume o papel de Rau, um bárbaro em busca de riquezas e glória, mas que acaba envolvido em uma trama sinistra que envolve 6 tatuagens que são parte de uma terrível magia negra que traria o exército das trevas ao mundo.

O jogo é cartunesco, lembrando um desenho da disney, de fato se não estiver enganado, antigos funcionarios da disney trabalharam na criação do jogo, mas não deixe que isso o engane, Mark of Kri é um jogo extremamente violento, baseado na obra de Robert E. Howard, isso mesmo, Conan. No jogo o que não falta é violência, há decapitações, desmembramentos, impalamentos. O jogo conta com uma interessante mecânica stealth, onde por momentos você chega quase sentir pena do coitado que é vitima do bárbaro...quase, ele incentiva que você seja furtivo e não seja percebido por seus inimigos, mas se for visto, apenas pegue sua arma e parta para uma boa batalha, que tem uma mecânica interessante também, usando o analógico direito do controle, você pode selecionar os inimigos que o cercam, e será designado um botão para cada, como X, quadrado ou circulo, e ao pressionar esses botões, Rau atacará o inimigo correspondente, permitindo uma batalha divertida contra vários inimigos ao mesmo tempo, e se seguir um combo especifico, disponível no menu para ser visualizado, Rau termina dando quase sempre uma golpe final e uma morte extremamente brutal para seus inimigos.
Após passar horas matando capangas e mais capangas seja furtivamente ou num combate feroz, considero que esse jogo deveria ter recebido muito mais atenção...felizmente ele teve uma continuação, mas que deixarei para falar em outro post.